sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Desejos de Boas Festas

A todos um feliz Natal e um feliz Ano Novo!

MERI KURISUMASU!
(メリークリスマス)

&

AKAMASHITE OMEDETO GOZAIMASU
(あけましておめでとうございます)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Povo Ainu

São poucos os que sabem que existem indios no Japão. Esse grupo indigena é denominado como Ainus e podem ser encontrados em Hokaido. No dialeto da sua língua, ainu significa "seres divinos"
Estes indigenas são fisicamente grandes e em geral com barba e cabelo ondulado, assemelhando-se mais a caucasianos do que a japoneses.

Familia Ainu

A sua relação com a natureza era forte pois dependiam dela para a sua alimentação, vestuário e materiais de construção. Os animais que caçavam eram muitas vezes venerados como deuses, e matar para comer era uma necessidade por isso realizavam-se rituais para agradecer aos espiritos. Tinham também conhecimento profundo sobre a vida de várias especíes de animais.
As danças ainu e o artesanato fazem uso de utênsilios e vestuário feito de materias como pele de salmão e chifres de veados. 
Os seus duses incluem: Deus natureza, fogo, água, vento e trovão. Deuses que protegem as casas, Deuses das montanhas e Deuses dos lagos.

O povo Ainu é originário do Japão e ocupava a ilha principal há 4 mil anos, quando outros povos oriundos da China, Mongólia e Coréia migraram para esta região e começaram a formar o actual povo japonês.

Os Ainu foram expulsos de seu território e refugiaram-se na ilha de Hokkaido, mais a norte, em regiões inóspitas e frias, sobrevivendo em paz até o século XV. Nessa altura o Japão começou a ocupar também esta região. Nos séculos XVIII e XIX esta ocupação intensificou-se, com guerras entre o povo Ainu e os colonizadores.
Mortes, miscigenação forçada, proibição de falar o idioma e praticar rituais, internatos para as crianças aprenderem o idioma e a cultura japonesa, a história do povo Ainu não foi diferente da história de outros povos indígenas nas várias regiões do mundo.

Homem e mulher Ainu com roupas tradicionais

Há cerca de 50 anos, começaram um movimento pelo reconhecimento de sua identidade e direitos, conquistando importantes avanços políticos. Hoje, os cerca de 150 mil indígenas do povo Ainu mantêm vários centros culturais onde são ensinados o idioma, os costumes e a arte Ainu tradicional. A arte da escultura em madeira tem projetado muitos artistas que se destacam com obras em vários museus do mundo.

O representante do povo Ainu garante que existem muitos mais Ainus mas muitos não se atrevem a revelar as suas origens por medo de discriminações. A maioria sobrevive em condições de pobreza e praticamente no esquecimento, apesar de viverem na segunda maior potência econômica do mundo.
A 6 de Juno de 2008, o parlamento japonês reconheceu os ainus como um povo indigena com língua, religião e cultura própria, pois até então estavam privados de existência legal.

Dança Ainu

sábado, 4 de dezembro de 2010

Casamento Japonês

O casamento tradiconalmente japonês caracteriza-se por ser um ritual sereno e colorido que requer uma série de etapas e perceitos específicos.
De acordo coma tradição, tudo começa com visitas nocturnas discretas do noivo à casa da noiva. Após os pais da noiva tomarem conhecimento, o noivo é convidado a partilhar bolos de arroz. É um dos rituais mais importantes uma vez que era neste momento que os noivos recebiam a benção dos pais da noiva. Antigamente o casamento apenas se realizava após o nascimento de uma criança ou a morte dos pais do noivo (o que está a cair em desuso por motivos evidentes).

Noivos

Mesmo que hoje em dia os casais casem por amor, a prática do Mi-ai ainda existe na cultura nipónica. Esta prática consistia numa entrevista feita pelos pais aos futuros noivos. Só após esta prática é que o noivo era convidado a visitar a casa da noiva e deixava um presente que provava que ftinha ficado impressionado com a futura noiva.
A marcação da data de casamento era feita em dias de sorte. Hoje em dia os casais preferem casar na Primavera ou no Outono devido ao clima destas estações.

No casamento budista este é realizado num templo budista onde é feita uma oração e um discurso pelo religioso que celebra o ritual de purificação para todos os presentes. No altar são colocados dois rosérios budistas que simbolizam a junção de duas familias numa só.

Casamento no templo

Mas os casamentos shintoístas são os mais populares. Este pode ser celebrado num templo ou mesmo em casa. Actualmente os hóteis já estão equipados para realizarem casamentos deste género.
Durante este casamento, a noiva e o noivo entram por diferentes portas na cerimónia. Ambos vestem quimonos feitos de seda. As convidadas mais novas e as amigas da noiva vestem cores fortes, enquanto que as convidadas mais velhas usam quimonos escuros.

O noivo tradicional usa um quimono preto e a noiva um quimono branco com uma peça muito elaborada que lhe é colocada na cabeça adornada de flores, pérolas e pendentes de ouro. Todos estes objectos simbolizam boa sorte para o casal. A noiva também é pintada de branco dos pés à cabeça que representa uma ligação aos deuses. Durante a cerimónia, a noiva trcará de traje cinco vezes.


Casamento

Após a celebração religiosa os noivos trocam votos e prometem lealdade um ao outro enquanto as duas familias se olham frente a frente. De seguida dirigem-se ao santuário para fazer uma oferta aos deuses.
São abanados galhos de uma árvore sagrada sobre a cabeça dos noivos, que muitas vezes são também representados por cordões de papel, terminado assim a cerimónia do casamento.

Penteado tipico em que a noiva usa uma peruca

Segue-se então o ritual da partilham saké. Os noivos, sentados numa mesa em frente um do outro, olhando-se nos olhos, dão um gole ao mesmo tempo, tendo o cuidado de pousar os recipientes ao mesmo tempo. Isto é feito com o intuito de não morrerem um antes do outro. Após este ritual são considerados casados.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Superstições japonesas

O Japão é um país com muitas superstições. Algumas delas podem parecer-nos muito estranhas, mas também as nossas podem parecer muito estranhas aos japoneses.
  • A pronúncia do número 4, shi em japonês, é a mesma pronúncia para a palavra morte. O número 9 é pronunciado ku, que também pode significar dor. Por isso, geralmente, hóteis e hospitais não tem o quarto andar. Também não se deve presentiar ninguém com algo que esteja relacionado com estes dois números.
  • Não deve passar comida dos seus hashis ( pauzinhos) para os de outra pessoa. É apenas utilizado após a cremação num funeral, em que os familiares do falecido passam os ossos uns aos outros com os hashis.
  • Também existe uma superstição em relação ao calçado novo. Quando se estreia uns sapatos novos devem ser estreados de manhã, caso contrário devem ser passados pelo fogo antes de calçar ou calçados na casa de banho. 
  • Tal como para nós os signos são algo em que acreditamos, no Japão acredita-se que o tipo de sangue influência a personalidade da personagem.
Mas no meio de tantas supertições, o que é que dá sorte?
  • Comer mochi (bolinhos de massa de arroz) ou osechi ryori (prato especial de ano novo) trará muita longevidade para o novo ano.
  • Quando passear pelo campo e encontrar pele de cobra, guarde-a na carteira pois trará fortuna e sorte. 
  • Cócó de pássaro quando caida na cabeça também trará muita sorte.
Mochi
E o que dá azar?
  • Matar uma aranha à noite dá muito azar, segundo as supertições japonesas, pode fazer com que perca o seu dinheiro.
  • Não se deve pisar as bordas do tatami.
  • Se passar um carro fúnebre deve-se esconder os polegares para não acontecer nada aos pais.
  • Não deixe arroz no prato pois pode ficar cego.
Para atrair a boa sorte existem os amuletos japoneses. O daruma é um dos mais populares talismãs de sorte e é vendido em festivais religiosos e feiras. Quando tocado em qualquer de seus lados, o boneco balança e volta a sua posição inicial, ou seja, de pé. 
É por isso chamado de okiagari koboshi (boneco sempre em pé) e é um símbolo de perseverança, flexibilidade e determinação. Um provérbio japonês que está intimamente associado ao daruma: “Nana Korobi Yaoki” (Cai sete vezes, levanta-te oito).

Darumo com uma das pupilas pintada
Este boneco é essencialmente um boneco de desejos. Vem com os olhos em branco, porque o costume é pintar uma pupila quando pedir um desejo, e então quando o desejo se realizar, a outra pupila é pintada. Até que o desejo se torne realidade, o daruma é colocado num local alto na casa, tipicamente fechado com outros pertences significativos, como o butsudan (oratório budista familiar).

Entre os mais conhecidos talismãs está também o manekineko, um gato com uma pata levantada. Esta figura é vista no Japão como símbolo de boa sorte, acenando, com a sua pata curvada, para a prosperidade e sucesso nos negócios. Atualmente eles são fabricados em variedades, como cores diferentes para justificar um desejo específico (preto para proteção; rosa para o amor; dourado para dinheiro; vermelho para saúde; o gato manchado dá boas-vindas aos clientes e traz sucesso empresarial e felicidade pessoal). Além das cores, existem os gatos com a pata esquerda ou direita levantada. Dizem que a pata esquerda atrai riqueza e bens materiais; e a pata direita atrai a pessoa amada ou ajuda a encontrar um grande amor.

Vários tipos de manekineko 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Familia Imperial Japonesa

A casa imperial do Japão (Koshitsu em japonês) é constutuída pelos membros da familia do Imperador. O Imperador cumpre com as suas obrigações oficiais e paticipa em actos públicos. Os outros membros da familia participam em obrigações sociais e cerimoniais. Nenhum dos membros pode intervir nos assuntos governamentais pois o país encontra-se sobre uma constituição.
Foi a partir do final da Segunda Guerra Mundial que o imperador deixou de ser considerado um ser divino e passou a ser visto como um simbolo do Estado.

Imperador Akihito e Imperatriz Michiko 

A dinastia japonesa é a mnarquia mais antiga do mundo. Desde a ascenção do primeiro imperador Jimmu (660 a.c.) até ao actual imperador Akihito, que a casa imperial reconhece 125 monárcas. Muitos historiadores consideram que os primeiros catorze imperadores são apenas lendas (desde o imperador Jimmu ao imperador Chuai). 

Actualmente, o Imperador é Akihito que é casado com a Imperatriz Michiko. Juntos tiveram três filhos. O primeiro na linha de sucessão ao trono é o príncipe Naruhito que casou em 1993 com Masako Owada com quem teve uma filha, a princesa Aiko.

Principe Naruhito, filha Aiko e a princesa Michiko
  Em segundo lugar na linha de sucessão ao trono encontra-se o principe Akishino que casou em 1990 com a princesa Kiko Kawashima. Da união nasceram duas meninas, as princesas Mako e Kako e mais recentemente o principe Hisahito que nasceu em 2006 dando finalmente um herdeiro para o terceiro lugar na lina de sucessão.

As prncesas Mako e Kako, e os pais com a princepe Hisahito ao colo
Por fim a filha mais noda dos Imperadores é Sayako Kuroda. É casada com o plebeu Yoshiki Kuroda(arquitecto) desde 2005. Ainda não tem filhos. Como manda a lei, a princesa renunciou do seu titulo para poder casar.
Princesa Sayako
A familia real tem um brasão. O brasão de crisântemo (KIKU NO GO MON SHOU) da Família Imperial do Japão tem 16 pétalas e a cor é dourada. O brasão dos parentes da Família Imperial tem 14 pétalas com a mesma cor.
A flor de crisântemo foi introduzida da China para o Japão entre o século 8 e 9. Como é uma flor que nasce em todas as épocas do ano, foi utilizada como homeopatia: faziam chá de crisântemo e se serviam para dar aroma ao sake.
Na Era de Heian (794 DC a 1.185) havia um costume de tomar o chá de crisântemo para manter a saúde, a paz e fugir dos males. Foi nessa época que o brasão de crisântemo começou a ser utilizado como símbolo da Família Imperial.
Na Era de Kamakura (1.185 a 1.333), foi oficializado o uso do brasão, a marca exclusiva da Família Imperial.

Brasão da Familia Imperial Japonesa

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Moda Lolita

A Moda Lolita (Lolita Fashion) é uma moda japonesa de rua com influências da era Vitoriana, Edwardiana e do Rococó. A sua origem não é clara, provavelmente começou entre as décadas de 70 e 80, quando artistas como Pink House, Milk e Angelic Pretty, começaram a vender roupas deste género. Mas só na década de 90 começou a ter reconhecimento e a ser mais usada, graças a bandas de Visual Kei.
Classical Lolita

 Talvez a moda tenha esse nome por causa da sonoridade ou da beleza e da graça do nome. As roupas  lembram bonecas de porcelana parecendo desta maneira, graciosas em vez de sexys. Pode ter sido criada para combater a crescente exposição do corpo e da pele. Este estilo permite ter uma aparência jovem, bonita e elegante. As lolitas são perfeccionistas e detalhistas, principalmente quando se trata da aparência, e não levam em conta apenas as roupas, mas também acessórios, penteado, maquilhagem, unhas e muitas outras coisas. Existe todo um conjunto de regras e princípios que regem a Moda Lolita.

Sweet Lolita
O visual geralmente é marcado por uma saia ou um vestido até aos joelhos com formato de sino, blusa com mangas fofas, alguns adornos no cabelo, colans, sapatos de boneca...
Como requer materiais de qualidade, e o facto de não  ser uma moda convencional, torna este estilo bem caro.

Dentro deste estilo lolita, existem muitas subcategorias:

  • Classical Lolita - o estilo clássico, que remete à moda vitoriana e rococó original. As cores utilizadas são tons de bege, vinho, verde-escuro, marfim.
  • Sweet Lolita - o estilo dito "fofo", que usa cores como o rosa, verde claro, azul bebê, amarelo claro, pêssego. Os estampados, quando utilizados, são de coisas pequenas e consideradas "bonitinhas", como frutas, flores e até animais.
  • Gothic Lolita - a mistura do "gótico" com a moda lolita. As cores utilizadas são preto, azul escuro e até mesmo vermelho. Devemos ressaltar que as gothic lolitas não tem conexão nenhuma com a tribo gótica e nem com Goth Rock.
  • Punk Lolita - a mistura da moda punk com a moda lolita. São bastante utilizadas sobreposições, xadrez, listras, e estampas. Os acessórios mais comuns incluem caveiras, coroas, minicartolas e boinas.
  • Guro Lolita - as guro lolitas são lolitas que usam sangue falso e afins, o que pode dar um ar de boneca partida à lolita "comum".
  • Wa Lolita - (ou Waloli) O estilo é baseado na combição entre acessórios japoneses e a moda Lolita. O nome refere-se ao Japão pela antiga palavra "che" (和 ou 倭), que significa a "Mesma Nação","Terra de (Wa)", que é terra da harmonia.
  • Hime Lolita - Estilo que remete à imagem de princesas europeias. Apesar de ser muito parecido com o Sweet Lolita, em especial pelas cores, diferencia-se pelos modelos de vestido, acessórios (coroas, tiaras, pérolas) e até mesmo pelos penteados.
  • Deco Lolita - Uma mistura do estilo Decora com o Lolita. Usa-se muitos acessórios variados e coloridos como prendedores de cabelo, muitas pulseiras preferencialmente de bolinhas, estampados coloridos, sobreposições, meias. A ideia do estilo é ser muito colorido.
Gothic Lolita
Hoje em dia o estilo Lolita ficou tão popular no mundo que há várias lojas especializadas no Japão e estão a abrir noutros países (mas não chegou a Portugal ainda), e é mais vista entre adolescentes e mulheres jovens. Isso não quer dizer que mulheres mais velhas não usem, mas no Japão, por exemplo, qualquer moda alternativa passa a ser um pouco mal vista depois de certa idade.


Existe uma repostagem feita pela SIC em Fevereiro de 2010 sobre as Lolitas portuguesas:




Fonte @ Wikipédia

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Taiko

A palavra Taiko (太鼓) significa "grande tambor" em japonês.
O tambor é um dos instrumentos mais antigos, utilizados em todas as partes do mundo. Tal como os tambores eram descobertos em ruínas de diversas civilizações antigas, encontravam-se também tambores em escavações de antigas ruínas japonesas. Devido ao seu som se propagar até longa distância, os tambores originalmente eram utilizados como meio de transmissão de informação.


A batida dos tambores também emocionava as pessoas e, por isso, os tambores desempenhavam um papel importante em cerimónias religiosas e festas.
Durante a era das guerras (sec. XV a XVII), os tambores eram utilizados para elevar a motivação e a moral dos guerreiros nos campos de batalha, para ajudar a marcar o passo na marcha e para anunciar comandos. Após o Período Edo (sec. XVII a XIX), tornando-se uma parte essencial da cultura popular.

Actualmente, o número de praticantes do Taiko tem aumentado celeradamente. Grupos de Taiko actual nos diversos pontos do Japão, com ritmos peculiares e característicos das suas regiões. Além disso, mais recentemente grupos novos têm sido formados, com o objectivo de tornar as músicas tradicionais dos tambores novamente populares.
Hoje em dia o Taiko representa um género musical por excelência, atraíndo a atenção entusiasmada do estrangeiro.
Como se pode ver em baixo, existem vários tipos de tambores:


Nagado Taiko
 
   Okedo-daiko

Shimê Daiko
O tradicional "Nagadô taiko" é feito de troncos ocos de Keyaki (olmo japonês). Em contrapartida, "Okedô daiko" e "Shime daiko" são produzidos através da montagem de pedaços de madeira sobre a armação do corpo do tambor.

Os tambores de mais alta qualidade são preparados por artesãos em todas as etapas e utilizam madeira de árvores Keyaki (olmo japonês) no corpo do Taiko para uma melhor qualidade de som. Há alguns anos, os maiores olmos do Japão foram todos cortados, motivo pela qual actualmente os artesãos dependem da importação de espécies similares de Àfrica.
A produção do Taiko começa pela secagem da madeira do olmo. Tradicionalmente, exigia-se mais de 10 anos de secagem ao natural. Prém, actualmente é possivel realizar este processo mecanicamente num ano. A seguir, o centro do tronco é removido para formar uma cavidade oca, inserindo-se sulcos na superficie interna com "nomis", um tipo de formão, a fim de maximizar a ressonância.

Árvore Keyaki
A superficie interna ainda passa por vários processos para criar efeitos de vibração do som, como a aplicação de "Usushi" (laca) ou folhear com ouro. Finalmente, ambas as faces abertas recebem uma pele de couro. O maior Taiko existente hoje tem o diâmetro de 267cm. Elaborado em 1996, exigiu 5 anos para a sua produção.            

No passado fim de semana de 11 e 12 de Setembro de 2010, pode assistir-se na capital portuguesa à actuação do grupo jovem Tachibana Taiko Hibikiza. Um concerto espectacular!
Aqui fica o video de uma parte das actuações:


Fontes @ Nippon Taiko Foundation e Wikipédia

sábado, 1 de maio de 2010

Fórum Internacional

A empresa japonesa Yaraku acaba de lançar um website que se propõe a derrubar todas as barreiras da linguagem e assim permitir a interação de pessoas de várias partes do mundo.
O World Jumper é um fórum mundial que traduz simultaneamente mensagens de usuários em dez línguas (incluindo português e japonês).

Entre os tópicos abordados, estão os temas anime e manga, desporto, música, turismo, entre outros assuntos. A tradução ainda não é precisa. Algumas das mensagens transcritas para o português, por exemplo, é possível ter apenas uma ideia vaga sobre o que o usuário está a dizer. A ideia, porém, é original.

Suguru Sakanishi reflectido no ecrã como website

“Nove em cada 10 pessoas diziam-me: “Isso é impossível. Foi por isso que eu pensei: é isso”, explica Suguru Sakanishi, presidente da Yaraku.

Aqui podem encontrar o Fórum:  http://www.worldjumper.net/

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Meoto Iwa

Meoto Iwa (夫婦岩) é o nome dado a duas rochas localizadas em Futami, na província de Mie no Japão. Traduzindo o nome significa "as rochas casadas".  Estão unidas por uma shimenawa (uma corda pesada de palha de arroz), pesam mais de uma tonelada e são trocadas várias vezes ao ano durante as cerimónias.

De acordo com o xíntoismo, as rochas representam a união dos deuses Izanagi e Izanami, celebrando a união entre homens e mulheres. Nem quando a maré está baixa, as rochas são separadas. São considerdas sagradas pelos religiosos. A rocha maior simboliza o sexo masculino com um pequeno Torii (um portão tradicional japonês) no seu auge.


A melhor altura para ver as rochas é numa madrugada de verão, quando o sol parece nascer entre elas e ao longe é possivel ver o Monte Fuji.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tohoku

A região, localizada no nordeste de Honshu, guarda as 15 praias listadas entre as cem mais belas do Japão. Um local inesquecível!

A região de Tohoku encontra-se a nordeste da maior ilha do Japão, Honshu. Composta por seis províncias (Aomori, Iwate, Miyagi, Fukushima, Yamagata e Akita), é banhada pelas águas do Oceano Pacífico e do Mar do Japão, 15 praias desta região estão na lista entre as cem mais belas do arquipélago.
A praia de Hachinohe Shirahama, localizada no extremo nordeste da ilha, na província de Aomori, costuma ficar lotada com os turistas durante o verão.
Além da paisagem paradisíaca, a província guarda outras atracções como o ce o Festival Nebuta de Aomori.

Castelo de Hirosaki

O Castelo de Hirosaki, em Hirosaki (Aomori), foi construído em 1611 e atrai muitos visitantes devido à história e a beleza do parque, que possui 2,6 mil árvores de sakuras (cerejeiras).
O festival de Aomori Nebuta está entre os três maiores festivais da província. Nebuta refere-se a um carro alegórico de um guerreiro que é carregada pelo centro da cidade.

Na província de Iwate, o destaque vai para a praia de Jodogahama, em Miyako. A paisagem exótica conquista os banhistas que não se cansam de contemplar as enormes rochas que ficam rodeadas pelas águas límpidas do mar. Além da beleza de Jodogahama, Iwate possui as praias de Masaki e Onatsube. Mas a praia de Jodogahama é imperdível.

A praia de Jodohama na província de Iwate

No litoral da província de Miyagi encontram-se quatro praias bastante frequentadas: Odanohama, Oisehama, Oya e Koizumi. Para completar o passeio, vale a pena conhecer o tradicional Sparrow Dance (Aoba Festival), que ocorre na cidade de Sendai. A dança consiste em movimentos enérgicos que se assemelham a pardais. Durante o festival de verão, grupos competem entre si mostrando combinações de técnica e beleza.

Aoba Festival

Passando por Fukushima, é possível relaxar nas águas da praia de Futaba, enquanto em Yamagata, especialmente na praia de Yura, em Tsuruoka, as famílias costumam ocupar as areias claras e aproveitar o seu mar calmo.

sábado, 20 de março de 2010

Alguns Portugueses no Japão do Século XVI

Este post vai falar de três exepcionais portugueses que tiveram grande influência na história do país do sol nascente.

Padre Luis Frois

Nasce em Lisboa, no ano de 1532. Torna-se o primeiro historiador ocidental do Japão.
Deixou Portugal apenas um mês depois de entrar na Companhia de Jesus (em 1548), estudou e trabalhou na Índia até ser destinado para o Japão, onde desembarcou em 1563.
Durante a actividade missionária, primeiro em Takushima, perto de Hirado (1563-1564), depois na região de Quioto (1565-1577), recolheu valiosas experiências e abundantes conhecimentos sobre a vida e cultura do povo japonês. Durante as suas experiências, escreve enumeras cartas, relatórios transmitindo os conhecimentos adquiridos ao mundo ocidental. Grande parte dos seus escritos encontram-se em vários arquivos e bibliotecas da Europa. Morreu em 1597 em Nagasaki.

Luis de Almeida

Missionário jesuíta no Japão, nasce em Lisboa em 1525.
No Oriente, para onde embarcou em 1550, dedicou-se ao comércio. Com a sua munificência, transformou (desde 1556)um o modesto Hospital dos Pobres. Valendo-se dos conhecimentos de medicina adquiridos em Lisboa, nele prestou serviços de médico e cirurgião até 1561, depois a direcção foi confiada a médicos japoneses.
Já bom conhecedor da língua do país, dedicou-se então à catequese. Admitido na Companhia de Jesus em 1555 para o grau de auxiliar de leigo. Em 1582, Alexandre Valignano manda-o a Macau para receber ordens sacras. Regressando ao Japão, já sacerdote, continuou infatigável no seu apostulado missionário, com fama de insigne imitador do zelo de S. Francisco Xavier. Morre em 1586 em Amakusa.

Tçuzzu

Nome japonês do missionário jesuíta português João Rodrigues. Muito novo partiu para o oriente, tendo chegado ao Japão em 1577. Ali entrou na Companhia de Jesus, em 1580. Aprendeu o japonês com grande facilidade, ficando conhecido pelo nome de Tçuzzu, o “intérprete”. Em 1591 serviu de intérprete ao jesuíta Alexandro Valignano, quando este foi recebido por Hideioshii. Tçuzzu tornou-se uma figura controversa por causa da sua participação no comércio da seda com a China, tendo sido expulso do Japão em 1610. Viveu desde então em Macau e na China. Tçuzzu celebrizou-se com a sua Arte da Lingoa de Iiapam (1608). O material que coligiu para a sua projectada História da Igreja do Japão mostra-nos um espírito crítico (em especial sobre a cerimónia do chá, pintura, linguagem, astrologia, etc.) sem qualquer outro rival ocidental do seu tempo.




Fonte @ http://www.aikideai.com/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Gomenasai - A tradição do "desculpa"!

Todos os japoneses, nalgum momento da sua vida, pede desculpas, seja culpado ou não.  

Sempre que explode um escândalo que envolve políticos ou grandes empresas no Japão, pode-se ter a certeza que, em poucos dias, os media do país vai estar cheios de imagens de burocratas ou executivos curvados a pedir desculpas formal e publicamente.
O gesto não é um padrão estipulado pela lei. Mais forte do que isso, a cultura do gomennasai (que significa "peço desculpas"). É um ritual necessário em vários momentos na vida de um japonês, seja o motivo grave ou não.

Executivos da Uohilde, distribuidora de frutos do mar de Osaka, pedem desculpas por vender enguias chinesas afirmando que elas eram da região japonesa de Isshiki, que são três vezes mais caras

De irresponsabilidades que resultam em mortes até o simples fato de chocar com alguém na rua, pedir ou não perdão, por mais absurdo que possa parecer, faz grande diferença, segundo as tradições nipônicas. Seguindo a formalidade à risca, e dependendo do problema em que a pessoa se encontra, um simples acenar com a cabeça e um “gomennasai” bastam.
Em casos mais extremos, o culpado faz o doguezá (ajoelhar-se com a testa quase encostada no chão) acompanhado de um moushiwake arimasendeshita em alto e bom som (algo como ’sou culpado e não tenho nada a declarar a meu favor’). Não tão extremo e trágico se comparado aos rituais feudais, em que as pessoas tiravam a própria vida como pedido de desculpa ao senhor feudal.

Diretores do Hospital Municipal Asa, em Hiroshima, pedem desculpa após um erro médico que causou a morte de um adolescente de 16 anos.

Para se ter idea da dimensão que esta tradição tem, governadores, ministros e até mesmo imperadores na história do Japão já fizeram os seus pedidos formais de desculpas para reatar relações diplomáticas. Recentemente, o atual Imperador Akihito pediu desculpa ao presidente da Coreia do Sul pela ocupação japonesa na Coreia entre 1910 e 1945.

Dona do restaurante Senba Kitcho pede perdão após a descoberta de que o luxuoso restaurante de Osaka vendeu produtos fora de prazo.

Para um japonês, o pedido de desculpas é visto muito mais como uma forma de submissão à sociedade do que uma declaração de culpa propriamente. É um gesto de humildade, que mostra a insignificância e submissão do indivíduo frente uma sociedade maior e mais importante do que ele.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Teru Teru Bozu

Teru Teru Bozu (てるてる坊主, que significa "Monge budista careca") são bonecos feitos de papel ou pano feitos a mão. 

Os fazendeiros do Japão começaram a prende-los na janela como amuleto. O amuleto supostamente teria poderes mágicos para trazer bom tempo e prevenir ou parar os dias de chuva. Os teru teru bozu ficaram populares durante o Período Edo pelas camadas urbanas, em que as crianças faziam um dia antes do dia em que queria bom tempo.


Hoje em dia, as crianças fazem teru teru bozo com papel para não chover nos dias de excursão escolar ou de piquenique. Pendura-lo de cabeça para baixo significa que querem chuva. Os teru teru bozo invertidos ainda são comuns. Existe uma famosa cantiga de roda japonesa, associada a estes bonecos:

Teru-teru-bozu, teru bozu
Ashita tenki ni shite o-kure
Itsuka no yume no sora no yo ni
Haretara kin no suzu ageyo

Teru-teru-bozu, teru bozu
Ashita tenki ni shite o-kure
Watashi no negai wo kiita nara
Amai o-sake wo tanto nomasho

Teru-teru-bozu, teru bozu
Ashita tenki ni shite o-kure
Sore de mo kumotte naitetara
Sonata no kubi wo chon to kiru zo

Tradução
 
Teru-teru-bozu, teru bozu
Faz amanhã um dia ensolarado
Como o céu de um sonho que tive
Se estiver sol eu te darei um sino dourado

Teru-teru-bozu, teru bozu
Faz amanhã um dia ensolarado
Se o meu sonho se tornar realidade
Vamos beber muito vinhos doces feitos de arroz

Teru-teru-bozu, teru bozu
Faz amanhã um dia ensolarado
Mas se chover vais estar a chorar
E eu cortarei a tua cabeça com a tesoura.

Como muitas outras cantiga de roda, esta música tem uma história muito sombria do seu surgimento. Geralmente é associada com a história de um monge que prometeu aos fazendeiros parar a chuva e trazer tempo ensolarado num tempo em que a chuva estava a destruir as plantações de arroz. Quando o monge não conseguiu trazer o dia ensolarado foi executado. Vários historiadores japoneses discordam com esta versão da história.


Provavelmente "bozu" é o nome que se refere aos que tinham a cabeça raspada (como a do boneco), e "teru teru" é uma brincadeira em relação ao brilho do sol na cabeça raspada deles.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Dia dos Namorados no Japão

Estávamos no ano de 1958 quando um fabricante de chocolates de Tóquio teve a ideia de celebrar o dia de São Valentim criando um chocolate em forma de coração, e criar uma campanha que cativasse as mulheres para confessar o seu amor oferecendo o "seu" doce coração. Somente cinco foram vendidos no primeiro ano, mas com o passar dos anos foi-se tornando cada vez mais um acto social por parte das mulheres japonesas.


Logo no ínício do ano, as lojas ou armazéns começam a enfeitar as suas montras com enormes corações feitos de chocolate e a oferecer cartões de lembrança do dia que se aproxima, a televisão bombardeia as mulheres com mensagens subliminares de anúncios e alertas para o dia 14 de Fevereiro. Rapidamente chegamos ao fim do primeiro mês e a cada dia que passa torna-se mais díficil de comprar qualquer artigo por causa dos estabelecimentos estarem completamente cheios.

Originalmente, o dia dos namorados no Japão é comemorado de uma forma "sui generis", as mulheres dão chocolates aos homens para expressar o seu amor ou os seus agradecimentos. A este tipo de oferta, dá-se o nome de "Honmei-Chocco" (chocolate para o favorito), outro dos artigos mais oferecidos são as gravatas. Existe também outro tipo de oferta em forma de agradecimento, chama-se "Giri-Choco" (chocolate de obrigação).


Face à enorme força que os media têm no Japão e em especial a televisão provocada pela publicidade, o "Giri-choco" tornou-se mais popular que o "Hommei-Choco", e em vez de chocolate, oferece-se qualquer tipo de artigos. Normalmente o "Giri-Choco" é oferecido pelas O.L. (do inglês Office Lady, ou sejam as nossas empregadas de escritório) aos colegas e chefes da empresa. É uma forma delas agradecerem.

Mas quando toda a gente pensava que este acto poderia parecer extremamente simples, eis que um grupo de pasteleiros nos anos 80 e com o espirito consumista que caracterizam os nipónicos, decidiram criar o "White Day" (O Dia Branco). Todos os homens que receberam chocolates no dia dos namorados terão que devolver as ofertas um mês depois (14 de Março). O valor da retribuição deve ser mais caro que o da oferta, claro que não é obrigatório que isso aconteça, mas é uma forma de ser bem educado.

Fonte @ ClubOtaku
http://www.clubotaku.org/

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sapporo Snow Festival

Todos os anos, durante 7 dias do mês de Fevereiro realiza-se o Festival de Neve em Sapporo, ilha de Hokkaido e este ano não é excepção!

(Esculturas de 2010)

O parque de Odori torna-se num gélido museu ao ar livre com mais de 200 esculturas. O festival começou no passado dia 6 de Fevereiro e estender-se-à por mais uma semana, um evento que atrairá segundo os organizadores 2 milhões de visitantes.

O Festival de Neve começou em 1950, quando seis estudantes do ensino secundário construíram seis estátuas de neve no Parque Odori. Em 1955, a Japan Self-Defense Forces da base de Makomanai juntou-se aos jovens estudantes e construiu as primeiras esculturas de neve gigantes, e assim o festival de Neve de Sapporo ficou famoso. Já existiam festivais de neve antes desta mas tinham sido suspensas durante a Segunda Grande Guerra.

(Esculturas de 2008)

Devido à crise energética de 1974, as estátuas de neve foram construídas com cilindros. Isso ocorreu devido à escassez de gasolina causado pela crise e muitos dos camiões utilizados para transportar neve para o local não estavam disponíveis. No mesmo ano, a International Snow Statue Competition começou e desde então, muitos outros países entraram também em competição.

Quando a neve não é suficiente, é a Self-Defense Force, que consideram a participação como exercício de treino, que traz neve de outros locais. A base Makomanai, um dos três principais locais onde se encontravam as esculturas, a partir de 1965, recebeu a maior escultura de sempre. Este local foi suspenso em 2005 e mudou-se para o local Satoland Sapporo localizado em Higashi-ku a partir de 2006. 
Em 2009, Satoland foi transferido para o Tsudome (Comunidade Sapporo Dome que é um pavilhão de desporto).

(Esculturas de 2008)

Nakajima Park foi estabelecido como um dos locais do festival, em 1990, no entanto, foi retirado em 1992. O terceiro local, conhecido como Susukino Ice Festival (すすきの氷の祭典) está situado no bairro de Susukino e inclui predominantemente esculturas de gelo. O local foi aprovado como um dos locais do festival em 1983. Todos os anos, é eleita a rainha Susukino de Gelo, um concurso de beleza feminina.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Seijin No Hi - Dia da Maioridade

No Japão, a maioridade é conquistada aos 20 anos. Porém, não basta chegar à idade, tem de se comemorar em grande estilo! Esta comemoração acontece todos os anos na segunda segunda-feira do mês de Janeiro!

As Cerimônias de Maioridade têm sido realizadas no Japão há séculos. Durante o período Edo (1603-1868), os rapazes tornavam-se adultos por volta dos 15 anos ( as suas cabeças eram então parcialmente rapadas), as meninas tornavam-se adultas por volta dos 13 anos (os seus dentes eram pintados de preto). Somente em 1876 o governo do Japão decidiu estabelecer a idade legal da maioridade como sendo os 20 anos.


(duas raparigas a festejar o dia com os amigos)

No passado dia 11 de Janeiro, o Japão celebrou o feriado nacional chamado Seijin No Hi (dia na maioridade)! Os jovens japoneses tornam-se adultos aos 20 anos. Ao chegar à maioridade legal os jovens estão aptos a votar, é permitido que fumem, comprem bebidas álcoólicas, e passam a possuir todos os direitos e responsabilidades da vida adulta.
A idade dos 20 anos é um grande marco para os japoneses. As cerimônias são supostamente realizadas para encorajar aqueles que entraram recentemente na vida adulta. Encorajar a tornarem-se membros auto-confiantes da sociedade. Os governos locais realizam cerimônias especiais de para marcar o ritual desta passagem.

Neste dia, os homens vestem-se tradicionalmente, mas a maioria opta pelo estilo social, conhecido dos ocidentais. As jovens mulheres preferem vestir o tradicional furisode. O furisode é um tipo especial de kimono, com mangas longas e desenhos elaborados. Para as mulheres solteiras, este é provavelmente o traje mais formal que elas irão vestir antes de seu casamento. Após as cerimônias, os jovens seguem para festas ou vão para bares como amigos.


(quimono usado na cerimónia)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tekken - O filme

Chega este ano a Portugal, o filme baseado num dos jogos de luta mais conhecido de sempre! O filme chega directamente para DVD lá para Abril.



Realizado por: Dwight H. Little

Produzido por: Steven Paul, Benedict Carver e Iddo Lampton Enochs

Guião: Michael Colleary, Alan B. McElroy, Mike Werb (História original: NAMCO)

Datas de estreia: EUA -  5 de Novembro, 2009
                          Japão - 6 de Março de 2010
                          Reino Unido - 5 de Abril de 2010
                          Portugal - sem data prevista

Orçamento: 35 milhões de dólares



Sinopse:

No ano de 2039, após a Segunda Guerra destruir grande parte da civilização como a conhecemos. Os territórios já não são geridos pelos governos, mas por corporações, o mais poderoso é a corporação Zaibatsu Mishima.
Mishima é quem organiza e patrocina o King of Iron Fist Tournament, ou Tekken. O lutadores combatem até que um perca. O vencedor receberá uma vida de fama e riqueza..
Somos apresentados a este mundo violentto através dos olhos de Jin Kazama, um lutador de rua adolescente, que entra no torneio para vingar a morte da dua mãe, que ele afirma ter sido Zaibatsu Mishima (Heihachi Mishima). A única maneira de chegar perto o suficiente de Mishima para o matar é vencer o torneio, mas ao fazê-lo começa a descobrir o seu passado e os seus demónios interiores.



Actores e personagens principais:

Jin Kazama (Jon Foo) - um jovem e taentoso lutador que tem um poder negro com ele: o Devil Gene que herdou do seu pai Kazuya Mishima.

Kazuya Mishima (Ian Anthony Dale) - poderoso lutador de karate, filho de Heihachi Mishima, e pai de Jin Kazama.

Jun Kazama (Naomi Tomita) - a mãe de Jin Kazama. Após seu assassinato, Jin entra no torneio para vingar a sua morte.

Heihachi Mishima (Hiroyuki Tagawa) - O presidente da Corporação Mishima que é investigado por homicido.

Kara (Mircea Monroe) - a namorada de Jin Kazama

Trailer



 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Hanami

Em primeiro lugar, a todos que passem pelo blog, um bom ano!!
Embora a festa das cerejeiras em flor seja só em Abril, este será o primeiro post do ano =)

Durante a primavera japonesa, as cerejeiras (sakura) florescem e enchem os parques com a sua rara beleza. Os japoneses aproveitam a chegada do bom tempo para passear pelos parques e fazer piqueniques à sombra desse verdadeiro espetáculo da natureza. Hanami (花見“visão da flor”) é o nome desta tradição.
A temporada das sakuras marca uma das estações mais bonitas do ano.
A tradição do Hanami (cuja tradução, em português, seria algo como "contemplar as flores") começou como um entretenimento imperial, no séc. VIII. Com o passar do tempo, essa tradição estendeu-se a todo o território japonês e a todas as classes sociais.
Hoje, a festa está tão consolidada que, a cada ano, o serviço meteorológico do Japão prediz a época em que as cerejeiras florescerão em cada região do país.



As zonas mais visitadas de Tóquio são o parque de Ueno, o parque Shinjuku Gyoen e os arredores do Palácio Imperial. Nas primeiras horas da manhã as pessoas começam a chegar aos parques para reservar o seu lugar, estendendo as suas toalhas e reunindo-se com a família e os amigos para saborear comidas típicas e beber saquê.
O florescimento das cerejeiras costuma ocorrer entre o final de março e o princípio de abril, durando apenas uma semana. Durante a noite, a celebração do Hanami é conhecida pelo nome Yozakura (cerejeiras noturnas).

Aqui fica um video sobre Hanami!